quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Quase-epitáfio

Nota: Publicado inicialmente no Facebook, esse breve poema, por alguma razão que me foge, foi de agrado de muitas pessoas que leram, sendo bastante compartilhado por lá... Publico-o aqui para mantê-lo próximo de seus pares, devidamente registrado e guardado.


Quando eu me for,
deste pro outro lado do manto,
peço pouco:
Que não me acendam velas,
pois delas mal suporto o cheiro...
Se eu precisar de luz,
me iluminem com seus bons pensamentos,
suas boas lembranças
me iluminem com suas preces sinceras,
não com orações ensaiadas...
Peço que não se reúnam para sofrer por mim...
Se em vida eu tiver feito o possível para não magoá-los ou entristecê-los,
não me furtem o direito de continuar sendo motivo de alegria, não de tristeza...
Reúnam-se para relembrar os bons momentos que vivemos,
gargalhem ao lembrar de nossas piadas, de nossas risadas soltas...
Celebrem o que vivemos de bom e mantenham a chama do acesa 
de tudo o que nos manteve juntos
não das velas que remetem à ida, que por algum tempo,
nos manterá separados...


7 de Outubro de 2013


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