A idade do Romantismo
Jogos de
palavras
textos
ensaiados
pinturas
feitas sem tinta ou pincel
cartas
amorosas
versos
sonolentos
perdidos
em pilhas de papel
amores de
verão
que nem
chegam a durar
o tempo
da estação
músicas
mal tocadas
com
letras que ninguém presta atenção
olhares
que tocam
palavras
simples que nunca se esquece
beijos,
promessas
coisas
sem explicação
Idade da
pressa
da dúvida
da
incoerência
amores
diminuídos pelo modo
enaltecidos
pela essência
há sempre
coisas que acontecem
sem razão
de acontecer
Sei que
tudo que preciso pra viver
é um
violão meio desafinado
alguma
coisa linda pra fazer
e alguém
que me ame do meu lado
sei que é
pouco
e sei que
basta
romantismo
é começar do meio
sem nada
pra justificar
olhar nos
olhos
dizer sem
precisar falar
reino do
mal entendido
sofrimento
banal
carinho
perdido
com quem
nem se esforça
pra
tentar merecer
mania de
gostar
de quem
nos faz sofrer
e digo
porque sei
que nem
quero mais saber
o amor
por mais honesto
traz o
medo de ser finda
água de
infinito beber
e se a
sede nunca acaba
não há
quem deixe de querer
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