E o
silêncio se fez...
severo
como só ele sabe ser...
um vazio
imenso, um abismo gigantesco
um pedaço
de nada
separando
o tão, o quase, o tudo...
o que é
isso,
que finjo
saber,
mas não
sei?
que acaso
é esse que, leviano,
remexe o
tabuleiro?
Uma porta
inerte, de maçaneta fria
um corte
abrupto, mas nem tanto...
passos
suaves de uma dança ensaiada
chata
tola
se
soubéssemos...
se
pudéssemos...
mas não
sabemos, nem podemos...
então,
tantas
vezes mais,
dancemos...
Setembro / 2014
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