Houve um
tempo
em que as
coisas que eu dizia
faziam
sentido
ao menos
pra mim
engraçado
como o tempo passa
Nunca
entendi o mundo
e o mundo
nunca me entendeu
acho que
ela me magoou
mas não
importa
todo
mundo faz isso também
e a
verdade é que não faz
diferença
pra ninguém
Meu
coração é uma cidadezinha
perdida
entre metrópoles emocionais
daqui de
baixo
os
prédios parecem maiores
ninguém
entende o que eu penso
preferem
pensar por mim
o preço
que a gente paga
sempre
parece o mais caro
a às
vezes é no escuro
que tudo
fica claro
Seus
sonhos se concretizam
naquilo
em que você mais duvida
o começo
só existe
porque
existe o fim
um dia de
tristeza
e uma
vida inteira pra ser feliz
Nota: O
conceito de “metrópole emocional” me intriga... me remete aos
“pseudo-sentimentos”, “pseudo-histórias de vida” que são na verdade roteiros
mal ensaiados... na última estrofe, me referia a um acontecimento curioso em
que uma pessoa lamentava não fazer algo que eu “já” fazia...na sua própria
frustração, não percebia o quanto seu comentário era infeliz, pois menosprezava
a si mesmo e ainda mais a mim... segue aí registrado, eternizado... mas não
como mágoa, como aprendizado..
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